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Cadeira 34 - Maria Rosa Gaiovicz

 

Patrono: Pedro Margarido Maciel de Araújo

Nasceu em Papagaios Novos,  no dia 30 de setembro de 1875 e falecido em Curitiba, no dia 27 de agosto de 1944. Mais conhecido como “Coronel Pedro Netto”. Destacou-se como eminente chefe político de muito prestigio nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Graças a seu trabalho, inúmeras escolas, cartórios, correios, coletorias e outros serviços públicos, foram instalados na região de sua influencia, especialmente Palmas, onde também foi Inspetor Escolar.  Abastado fazendeiro, senhor de várias e extensas propriedades agrícolas e pastoris, foi um homem de bem, respeitado e estimado por todos os que o conhecer.

 

Fundador: Alcides Rodrigues de Almeida

  Filho de Francisco de Almeida e Leondina de Almeida. Nasceu na Colônia Mendes, Município de General Carneiro, Paraná, no dia 28 de setembro de 1944. Formado em História pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da vitória, Paraná, com Especialização em História Social do Brasil. Escreveu e publicou o trabalho relacionado com o Contestado, sob o título “As imigrações nos séculos XIX e XX”. Compôs dezenas de letras musicais e de poesias, muitas delas publicadas em jornais e revistas.

 

 

1ª Ocupante: Maria Rosa Gaiovicz  

Nasceu em 18/02/1944, na pequena localidade de Iratim. Na época pertencia à Comarca de Palmas. Filha de Afonso Ferreira Maciel. Mãe: Izolina Moura Maciel sendo a terceira filha de uma família de 10 irmãos. Passou sua infância e fez seus primeiros estudos nessa mesma localidade até a segunda série (antigo primário). Teve uma infância feliz ao lado de uma família muito bem estruturada; que passava cotidianamente valores morais e intelectuais que a fizeram crescer preparada para enfrentar qualquer dificuldade. Uma família onde o amor e o respeito eram a base de tudo.

Sua mãe e dona de casa e seu pai exerceu por 37 anos a profissão de escrivão de registro civil, acumulando outras tarefas como juiz e outras atribuições inerentes a sua função. Tornou-se um grande “conselheiro” resolvendo questões diversas da comunidade. Político respeitado e de grande influência, foi vereador, presidente da câmara de vereadores por duas gestões. Um homem de grande inteligência, muito culto. Leitor assíduo, sua maior paixão era “escrever”.  Procurou despertar em sua filha essa paixão, pois desde muito pequena via seu pai escrevendo rascunhos de poesias, crônicas e pensamentos, muitas vezes, em pequenos papeis, guardanapos, papéis de embrulho, etc. Sempre lia em voz alta, partilhando com ela o que escrevia.

Motivada por esse exemplo, Maria Rosa buscava livros fora da escola, para envolver-se no mundo fictício e aprazível da leitura. Teve contato com o seu primeiro livro fora da escola, aos 9 anos,“Espumas Flutuantes”. Uma aventura no mar, histórias de marinheiros e suas famílias. Foi aos 11 anos que teve contato com dois livros: “Romeu e Julieta” e “Pimpinela Scarlate”, dois clássicos que a influenciaram muito, despertando-lhe o desejo de ser escritora.

Fez o antigo Normal Regional, equivalente ao primeiro grau e preparação para o magistério, na escola Sebastião Paraná. Havia um ano de preparação para ingressar, antigo exame de admissão.  Em União da Vitória, fez o Curso de Magistério. Em 1960, concluída  essa primeira etapa (sete anos fora da casa paterna), seu grande sonho era fazer Jornalismo ou Direito). Entretanto, devido às dificuldades enfrentadas na época, como a distância (teria que estudar em Curitiba) e problemas financeiros, não foi possível.

Ao casar-se, passou a morar na localidade de General Carneiro e dedicou-se a profissão do Magistério. Ensinar tornou-se sua atividade preferida. Foi diretora de Escola e, posteriormente, Inspetora Estadual de Educação. Sendo filha e esposa de políticos, também  envolveu-se com ideais de provocar melhorias a sua comunidade e elegeu-se primeira vereadora da cidade, lutando por igualdade de direitos para todos e em prol das políticas sociais, formação de associações, em que o povo tem voz e vez.. Por oito anos atuou como Conselheira Tutelar (quatro anos como voluntária, quando os conselhos ainda não estavam devidamente regularizados).

Embora estivesse sempre ocupada, nunca deixou de escrever artigos, crônicas, pensamentos e poesias, que foram publicados em jornais locais. Sua forma de escrever volta-se às coisas da natureza, da alegria, dos sentimentos e do cotidiano. Tendo vários manuscritos prontos, com que está preparando seu primeiro livro para publicação.

Publicações:

 

GAIOVICZ, Maria Rosa. Dia Internacional da Mulher – 8 de Março. In: Revista da Academia de Letras do Vale do Iguaçu. União da Vitória: Academia de Letras do Vale do Iguaçu, n. 5, 2012.

 

GAIOVICZ, Maria Rosa. Não perder tempo. In: Revista da Academia de Letras do Vale do Iguaçu. União da Vitória: Academia de Letras do Vale do Iguaçu, n. 5, 2012.

 

GAIOVICZ, Maria Rosa. Solidariedade. Erros primários... Alerta!. In: Revista da Academia de Letras do Vale do Iguaçu. União da Vitória: Academia de Letras do Vale do Iguaçu, n. 5, 2012.

 

GAIOVICZ, Maria Rosa. Viver em paz. In: Revista da Academia de Letras do Vale do Iguaçu. União da Vitória: Academia de Letras do Vale do Iguaçu, n. 5, 2012.

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