


Cadeira 30 - Aluízio Witiuk
Patrono: Joaquim Serapião do Nascimento
Nasceu em Iguape, município do Litoral Sul do Estado de São Paulo, no ano de 1847, e faleceu no dia 11 de junho do ano de 1911. Filho do Senhor Gabriel José do Nascimento e Senhora Matilde do Nascimento. Era jovem quando veio residir no Estado do Paraná, e logo deixou a sua marca, tornando-se conhecido como emérito educador. Na capital paranaense, por longos anos, dirigiu o Colégio Nossa Senhora da Luz, na cidade de Castro, o Colégio Nossa Senhora Santana do Iapó. Exerceu o cargo de Secretário do Superior Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Ficou consagrado no campo da poesia, prosador e teatrólogo fecundo, compôs diversas peças, tendo-se extraviado os originais de muitos trabalhos. Algumas obras publicadas: José do Egito; O nascimento de Jesus; O filho pródigo; A vítima do jogo; e O Senhor Aprígio em apuros; ou a Carta que dá dinheiro. O ser humano pode impor-se à comunidade em que vive por várias formas: ou pela grandeza de seus feitos, ou pela continuidade da sua ação, ou pela intensidade dos seus atos.
O professor Joaquim Serapião do Nascimento chegou a União da Vitória no ano de 1901, e trazia a marca de longos prélios em prol da cultura. Viveu em nossa cidade, com que estamos a aprender, na relação entre a brevidade daquele tempo e a profundidade do rastro que ele deixou. A definição do homem que ele foi: um gesto fremente, uma atitude empolgante, um ímpeto de vida, uma alma intensa, em suma.
Não foi, na verdade, por obra estupenda, nem tampouco, pelo paciente e longo labor do mestre-escola que a sua figura avultou na sociedade de Porto União da Vitória daquela época. Foi, sim, pela intensidade que ele punha nos seus atos, pelo entusiasmo com que viveu os episódios da cidade, pelo ardor e pela altura das suas convicções, com que entrava em todas as liças.
O professor Serapião era um ser magnífico, a base de sua pedagogia era o sentimento pela Pátria. O aluno era preparado para a vida nacional. A sua lição não era de repetição simples do texto dos compêndios, apondo aqui e lá a referência que a didática impunha. Era o comentário largo e vivo tomado de emoção; era, a propósito de tudo, da Língua, da História e da Geografia, uma evangelização ampla de civismo que empolgava o aluno em que a alma do mestre fremia.
Fundadora: Yeda Cordeiro Ramires
Filha de Antônio Pinto Cordeiro e Isaura Izabel Correia. Nasceu em Rio Negro, Paraná, no dia 22 de março de 1923. Poetisa e cronista. Responsável pelo setor de videoteca do Colégio são José. Autora de inúmeras poesias e crônicas publicadas nas rádios, revistas e jornais locais. Publicou Concretizadora da inscrição do lema da ALVI.
1º Ocupante: Aluízio Witiuk
Filho de Demétrio Witiuk e Olga Ayub Witiuk. Nasceu no dia 07 de março de 1953, em Rebouças, Paraná. Estudou no Colégio Professor Balduíno Cardoso e até 3ª série Normal Regional Marcelino Dutra; o Ginásio no Colégio Estadual Cid Gonzaga; Ensino Médio na Escola Técnica David Carneiro. Cursou História na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória. Fez Pós-Graduação em História pela Unicentro-Guarapuava, Paraná.
Exerce atividades como Professor em diversas escolas e colégios de Porto União e União da Vitória. Aposentado no Colégio Cid Gonzaga como Professor do Ensino Fundamental e Médio. Exerceu o cargo de Diretor no Colégio Balduíno Cardoso, em Porto União, na Escola São Domingos, e no Colégio Neusa Domit, em União da Vitória. Coordenador do Curso Pré-Vestibular Revisão, Colaborador das Rádios FM Verde Vale e AM União, com notícas da Educação.
Tem um Programa semanal na Difusora União "Momento da Educação", Programa semanal na TV Mil, no quadro "Educação" Revista Mil,. Programa "Caminho da Universidade" semanal na TV Mil. Projeto "Contestado" da Secretaria Municipal de União da Vitória, em parceria com UnC. Colaborador com artigos em jornais. Orientador em projetos didáticos. Colaborador como palestrante sobre o Contestado.
Publicações:
WITIUK, Aluízio. O outro lado da história. In: Revista da Academia de Letras do Vale do Iguaçu. União da Vitória: Academia de Letras do Vale do Iguaçu, n. 4, 2011.